quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Homem Só" - Convite


"Homem Só" de Maria do Rio - Sinopse

"""João, Advogado de uma das maiores Sociedades de Advogados de Lisboa, vê-se de repente envolvido numa paixão avassaladora que mais parece um sonho e quanto menos espera fica num vazio atroz….
Após o desaparecimento inesperado de Laura…..!
Surpreendentemente, quem o acaba por ajudar a ultrapassar essa crise e dar volta à sua vida, chegando de mansinho e abrindo os cadeados do seu coração, é a sua quase familiar Beatriz. Através de uma sensibilidade e de uma amizade inesperada, entrando de uma forma súbita e caminhando paralelamente a seu lado, devido ás circunstâncias e não se separando mais…..!
Filipe, seu amigo de infância, irreverente e com uma personalidade diabólica, já não referindo a sua imaginação incalculável conseguindo muitas vezes remexer e cruzar com todos os personagens para um mundo irreal dentro de um mundo completamente real.
Sonhos que estiveram nas nuvens……lugar certo para se situarem…e descendo à Terra é necessário construir os alicerces subir calmamente pelas escadas “virtuais” e nunca desistir de ser Feliz! O objectivo é não ficar e se tornar eternamente um Solitário…….
Será que conseguirá……??""""

terça-feira, 23 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lançamento do livro "Regresso" de Victor Oliveira Mateus.

Dia 27 de Novembro pelas 16h00.

Lançamento do livro"Regresso" de Victor Oliveira Mateus.
AUDITÓRIO DA EMPRESA "SOMAFRE": PÓLO TECNOLÓGICO DE LISBOA, RUA I - LOTE 25, 1600-546 LISBOA (JUNTO À PRAÇA S. FRANCISCO DE ASSIS EM TELHEIRAS). A APRESENTAÇÃO DA OBRA ESTARÁ A CARGO DE RUI ALMEIDA E HENRIQUE LEVY. RITA AVEIRO DIRÁ ALGUNS TEXTOS DESTE LIVRO.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Poesia Baiana - Perfil Ildásio Tavares




Soneto in extremis


Quando eu morrer e reverter ao chão,
não profiram discursos nem louvores
se acaso tive glória ou tive amores,
não sepultem o passado em meu caixão.

Não quero missa, prece ou oração;
nem sufoquem meu corpo sobre flores;
não levem ao cemitério pranto ou dores;
quer seja de saudades ou de paixão.

Recitem versos, cantem melodia
não fui senão poeta em minha vida,
girando dentro em mim qual caracol.

Terei mais luz no derradeiro dia,
um cruel esplendor na despedida:
poesia enchendo o túmulo de sol.

(Ildásio Tavares in As Flores do Caos, prefácio de Casimiro de Brito, Labirinto, 2009)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ILDÁSIO TAVARES (1940 - 2010)

Faleceu no passado dia 31 de Outubro, vítima de AVC, o Poeta brasileiro Ildásio Tavares. Pertencente à geração da Revista da Bahia, Ildásio Tavares era formado em Direito e em Letras, fez depois o mestrado na Southern Illinois University, o doutorado na Universidade Federal do Rio e o pós-doutorado na Universidade de Lisboa. Tendo leccionado Literatura Portuguesa na Universidade da Bahia, a sua obra estendeu-se por vários géneros: poesia, romance, teatro, ensaio, jornalismo. O seu primeiro livro de poesia, Somente um Canto, data de 1968 e em 2009 esteve em Lisboa para assistir ao lançamento do seu livro As Flores do Caos, publicado pela Editora Labirinto.



terça-feira, 19 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

EDITORA LABIRINTO LANÇA EM LISBOA ANTOLOGIA DE POEMAS PORTUGUESES E BRASILEIROS

No passado dia 9 de Outubro, teve lugar em Lisboa o lançamento da mais recente obra com a chancela da Editora Labirinto, com o apoio da Câmara Municipal de Fafe e do Museu das Migrações e das Comunidades Portuguesas. Trata-se de “O Prisma das Muitas Cores», uma antologia de poemas de amor oriundos de 135 autores de Portugal e do Brasil.
A apresentação decorreu na Livraria Bulhosa de Entrecampos.A edição, com cerca de duzentas páginas, organizada pelo poeta Victor Oliveira Mateus, compila poetas contemporâneos, num tributo à língua portuguesa e ao amor. «O Prisma das Muitas Cores» conta ainda com um prefácio de António Carlos Cortez, onde se pode ler que “se a generalidade dos leitores não vai até à poesia, compete à poesia ir ter com os leitores, sem que isso signifique empobrecimento da própria linguagem poética”.
Na abertura da sessão, interveio o Vereador da Cultura do Município de Fafe, Pompeu Martins, que aproveitou a ocasião para junto dos autores, críticos literários e professores universitários dar a conhecer a política cultural do Município, nomeadamente no apoio prestado à edição de poesia, ao realce que Fafe tem dado aos seus poetas, mesmo em espaços públicos, como é exemplo a existência de poemas nos jardins do centro urbano, mas também pela forma continuada como tem a Câmara apoiado ao longo dos últimos anos o projecto Labirinto. Nas palavras deste responsável autárquico, «esta antologia é um dos mais significativos momentos da cultura em Portugal, dado reunir-se num só livro a colaboração muitos dos mais emblemáticos poetas portugueses e brasileiros. O Museu das Migrações tem neste trabalho uma nova ponte que une culturas, que evidencia a necessidade de continuarmos uma comunicação que contém história, língua e identidade. Fico satisfeito por partir de Fafe esta iniciativa e por, dessa forma, chamar à família fafense todos estes grandes nomes da literatura dos dois países. Mais uma vez, Fafe impõe-se por boas razões. O Presidente José Ribeiro tem no seu horizonte tornar Fafe uma referência cultural para o país, ligando esse esforço ao evidenciar dos traços da História local com vivências da contemporaneidade que toquem os portugueses. Esse esforço começou há já alguns anos na atenção dada ao património e à História, bem como à transformação de Fafe numa cidade Museu. Este é mais um passo, com elevação, com repercussão e com dividendos para o futuro da nossa afirmação cultural».
Visivelmente impressionado com esta iniciativa e com a forma como é apoiada a cultura no concelho, António Carlos Cortez sublinhou a importância de existirem gestos desta natureza que dão às artes e à cultura um lugar de respeito, gestos esses que não são, infelizmente, frequentes no resto do país. O autor do prefácio desta antologia, saudou a editora Labirinto pelo arrojo de ter levantado esta ideia e continuar a afirmar-se como uma editora com caminho feito na área da poesia, constituindo uma referência no plano editorial nacional neste género literário.
Ao todo, os poemas antologiados pertencem a: Adalberto Alves, Agripina Costa Marques, Albano Martins, Alberto da Costa e Silva, Alberto Soares, Alexandre Bonafim, Alexei Bueno, Alice Fergo, Alice Vieira, Álvaro Cardoso Gomes, Amélia Vieira, Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Ana Miranda, António de Almeida Matos, António Brasileiro, António Cardoso Pinto, António Carlos Cortez, Antonio Carlos Secchin, António Cícero, António José Queiroz, António Manuel Couto Viana, António Miranda, António Ramos Rosa, António Salvado, Artur F. Coimbra, Carlos Ferreira Afonso, Carlos Nejar, Carlos Vaz, Casimiro de Brito, Cláudio Lima, Cláudio Neves, Cleri Aparecida Biotto Bucciolli, daniel gonçalves, Direceu Villa, Donizete Galvão, E. M. de Melo e Castro, Ernesto Rodrigues, Eunice Arruda, Fernando Esteves Pinto, Flávio Moreira da Costa, Floriano Martins, Florisvaldo Mattos, Gilberto Mendonça Teles, Gisela Ramos Rosa, Glória de Santa’anna, Gonçalo Salvado, Graça Pires, Hélia Correia, Henrique Levy, Henrique Manuel Bento Fialho, Hugo Milhanas Machado, Iacyr Anderson de Freitas, Ildásio Tavares, Inês Lourenço, Isabel Wolmar, Ivan Junqueira, Jaime Rocha, João de Mancelos, João Negreiros, João Ricardo Lopes, João Rui de Sousa, Joaquim Cardoso Dias, Joel Henriques, Jorge Reis-Sá, José Agostinho Baptista, José do Carmo Francisco, José Emílio-Nelson, José Félix Duque, José Jorge Letria, José Manuel Capêlo, José Manuel Mendes, Juliana Miranda, Lara de Lemos, Lêdo Ivo, Luís Adriano Carlos, Luís Filipe Cristóvão, Maiara Gouveia, manuel a. domingos, Manuel Madeira, Manuel Neto dos Santos, Marco Lucchesi, Margarida Vale de Gato, Maria Alberta Menéres, Maria Andresen, Maria Augusta Silva, Maria Azenha, Maria do Carmo Campos, Maria Carpi, Maria Estela Guedes, Maria João Fernandes, Maria Lucília Meleiro, Maria Quitans, Maria do Rosário Pedreira, Maria do Sameiro Barroso, Maria Teresa Dias Furtado, Maria Teresa Horta, Maria Toscano, Mariana Ianelli, Mário Cláudio, Matilde Rosa Araújo, Miguel-Manso, Milton Torres, Myriam Fraga, Neide Archanjo, Nuno Dempster, Nuno Júdice, Olga Savary, Paulo Franchetti, Paulo Moreiras, Paulo Tavares, Pedro Lyra, Pedro Sena-Lino, Pompeu Miguel Martins, Renata Pallottini, Ricardo Domeneck, Rodrigo Petronio, Rosa Alice Branco, Rui Almeida, Rui Coias, Rui Costa, Rui Lage, Ruy Espinheira Filho, Ruy Ventura, Seomara da Veiga Ferreira, Ségio Nazar, Teresa Rita Lopes, Teresa Vieira, Tiago Nené, Urbano Tavares Rodrigues, valter hugo mãe, Vera Lúcia de Oliveira, Vergílio Alberto Vieira, Victor Oliveira Mateus e Vítor Oliveira Jorge.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Esta sexta-feira, na Biblioteca Municipal EMIGRANTE FAFENSE APRESENTA OBRA “A NOITE FATAL DE UM COMUNISTA”

O município de Fafe e a editora Labirinto organizam a sessão de apresentação da obra "A noite fatal de um comunista", da autoria do emigrante João Freitas, a qual decorre na próxima sexta-feira, 20 de Agosto, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal.
A apresentação está a cargo do professor Carlos Afonso, autor do prefácio.
"A noite fatal de um comunista" é a biografia romanceada do anti-fascista Joaquim Lemos de Oliveira, o “Repas”, barbeiro de profissão, comunista por opção, porventura o mártir maior da liberdade em Fafe. Nasceu em 21 de Maio de 1908, esteve várias vezes preso por motivos políticos, desde 1936, acusado de actividades subversivas e alegados “crimes contra a Segurança do Estado”, “chavão” que na altura dizia tudo e nada dizia, em relação aos desafectos ao Estado Novo.
Depois de passar por diferentes prisões, o barbeiro comunista terá sido assassinado pela PIDE, no Porto, em 15 de Fevereiro de 1957, quando tinha menos de 50 anos de idade, em condições que permanecem ainda hoje algo nebulosas, embora seguramente bárbaras e criminosas, como eram marca do fascismo perante os seus adversários.
De tudo isso nos fala, num belo texto romanesco, embora com rigor histórico, João Freitas, que nasceu em Antime em 1935 e aqui frequentou a escola primária.
Durante mais de doze anos foi funcionário dos C. T. T, e em 1970 emigrou para Toronto, no Canadá, onde estruturou a sua vida e educou os seus filhos. Neste novo mundo, embrenhado por um rol comprido de várias oportunidades, soube mostrar o brio e a grandeza de um verdadeiro português, que não esquece o berço de onde brotou.
Hoje, já reformado, passa os seus dias entre as duas pátrias que moram no seu peito: Portugal, onde nasceu e o Canadá, o grande país que o acolheu. Desde sempre a escrita fez parte das suas caminhadas. Não admira, por isso, que para além do romance "A noite fatal de um comunista", seja detentor de vários originais. Foi, também, ao longo dos tempos, colaborador dos jornais locais Justiça de Fafe, Correio de Fafe e Povo de Fafe.

Artur Ferreira Coimbra

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Poesia Soviética e Russa traduzida por fafense apresentada na Biblioteca Municipal

A Câmara Municipal de Fafe e a Editora Labirinto promovem a apresentação da colectânea Poesia Soviética Russa – Século XIX e XX, com selecção, organização e tradução do falecido poeta fafense José Sampaio Marinho, a qual terá lugar esta sexta-feira, 16 de Julho, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal, com entrada livre.
A obra (que é uma antologia de poemas de emblemáticos autores russos e soviéticos dos dois últimos séculos) será apresentada pelo jornalista José Milhazes, autor do prefácio e amigo de José Sampaio Marinho, com quem teve o privilégio de conviver, quer na Rússia, quer em Portugal.
A obra integra uma selecção de poemas de mais de três dezenas de autores russos e soviéticos dos dois últimos séculos, entre os quais figuram os conhecidos nomes de Vladímir Maiakóvski, Serguei Essénine, Borís Pasternak, Nikolai Tíkhonov, Konstantin Símonov, Serguei Iessenine, Anna Akhmátova e Evguéni Evtuchenko.
O autor mais antigo representado, Valéri Briússov, nasceu em 1873 e faleceu em 1924, enquanto o mais recente, Oleg Tchukhontsev, nasceu em 1938 e ainda vive.
No prefácio, José Milhazes historia a sua amizade e cumplicidade com Sampaio Marinho, a sua militância e afastamento do Partido Comunista e a convivência mantida, quer em Moscovo, quer na Póvoa de Varzim, onde residiam.
Sobre a edição das presentes traduções, lembrou José Milhazes um dos últimos pedidos de Sampaio Marinho: “Se encontrares alguém interessado na publicação disto, força. Aqui estão as minhas traduções de poesia russa e soviética”.
E continua Milhazes:
“Depois de ler mais de cem páginas escritas à máquina, jurei que tudo iria fazer para respeitar a vontade do meu amigo, não apenas porque se tratou do último pedido que ele me fez, mas principalmente pela qualidade das traduções. Pouco tempo depois, chegou-me, com algum atraso, a notícia de que ele tinha falecido.
Bati a várias portas, mas a resposta era mais ou menos a mesma: “Isto é interessante, mas alguns dos poemas já estão fora de moda e o livro pode não ter saída…”.
Não desisti, tanto mais que estava convencido (como continuo a estar) que as traduções de poesia feitas por José Sampaio Marinho conservam não só o conteúdo, mas a riqueza rítmica dos originais russos. Os leitores que sabem russo e português poderão comparar os poemas e constatar que as traduções em língua portuguesa conservaram a sua carga emocional, lírica ou trágica, dependendo do género.
Na generalidade, os russos afirmam que há poetas seus tão nacionais que é impossível a tradução dos seus versos para línguas estrangeiras. Um deles é o poeta lírico Serguei Iessenine, mas José Sampaio Marinho ousou fazer o impossível e conseguiu”.
José Sampaio Marinho nasceu em Cepães (Fafe), em 8 de Setembro de 1938 e faleceu na Póvoa de Varzim, em 27 de Setembro de 1998, vítima de cancro no pulmão. Formado em Filologia Românica pela Universidade de Coimbra, deu aulas no ensino primário e no secundário. Mais tarde abandonou o ensino, por não gostar muito da actividade e dedicou-se a fazer traduções para várias editoras. Já depois do 25 de Abril, foi para Moscovo, onde esteve cerca de 15 anos, a traduzir e a escrever.
Voltou a Portugal e regressou episodicamente ao ensino, em Celorico de Basto e na Póvoa de Varzim, até se reformar por motivos de saúde. Ao longo da sua carreira, publicou diversos livros em verso e em prosa.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Poesia Soviética Russa na Biblioteca Municipal de Fafe


Os Rios Também Choram encheram a Biblioteca Municipal de Fafe

No passado dia nove de Junho, pelas 21h30, a Biblioteca Municipal foi pequena para acolher os muitos participantes no lançamento do romance Os Rios Também Choram do professor Carlos Afonso.
Com edição da Labirinto e a apresentação da obra e do autor a cargo do professor António Teixeira e do historiador e escritor Artur Coimbra, acompanhados na mesa pelo editor João Pinto e pelo Vereador da Cultura da Câmara de Fafe, Dr. Pompeu Martins, que também proferiram algumas palavras de circunstância, decorreu o lançamento do romance, num ambiente festivo, a que não faltou um Sarau Cultural e um Verde com sabor a amêndoa.
A partir de paisagens, realidades e lendas fafenses, centradas nos meados do séc. XIX, contemporâneas de José Cardoso Vieira de Castro e da passagem de Camilo Castelo Branco por Fafe, assim como dos primeiros reflexos brasileiros nesta vila minhota e algumas vivências transmontanas, Carlos Afonso construiu esta interessante narrativa. Se o histórico lhe serve de base, a ficção e o fantástico dão-lhe um tom encantatório, que, associados a uma escrita leve, adjectivada e muito própria, permitem ao leitor mergulhar a alma num turbilhão de emoções.

terça-feira, 8 de junho de 2010

“OS RIOS TAMBÉM CHORAM”: NOVO LIVRO DE CARLOS AFONSO APRESENTADO AMANHÃ NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE FAFE

Carlos Afonso apresenta o seu novo livro, com o título “Os Rios Também Choram” em sessão que se realiza na Biblioteca Municipal de Fafe, amanhã, quarta-feira, pelas 21h30, com entrada livre.
O livro e o autor serão apresentados pelo professor António Teixeira, autor do prefácio e pelo escritor Artur Coimbra, autor do posfácio.
No final da sessão, será servido um verde com sabor a amêndoa e poesia.
Carlos Alberto Ferreira Afonso nasceu na freguesia de Parada, concelho de Alfândega da Fé, em 1 de Janeiro de 1962. Frequentou o ensino primário na escola primária da sua terra natal. Estudou nos Seminários de São José em Vinhais e Bragança, onde fez os estudos preparatório e secundário. Licenciou-se em Humanidades, pela Faculdade de Filosofia de Braga (Universidade Católica) e, actualmente, é professor de Português e Literatura Portuguesa na Escola Secundária de Fafe.
De entre muitas iniciativas e actividades em que tem participado, ao longo da vida, a escrita tem assumido um papel de destaque: é colaborador assíduo do jornal Povo de Fafe, onde publica crónicas e outros textos em prosa e poesia; participa com variados artigos noutras revistas e jornais da região; coordenou, juntamente com a professora Graça Gomes, a Colectânea Momentos e é o autor do Roteiro Camiliano em Fafe, edição da Câmara Municipal de Fafe. É, também, Director da Revista Con-Vida, publicação da Escola Secundária de Fafe.
Gosta de definir-se como “um aventureiro que procura no início das caminhadas a força necessária para vislumbrar as metas ansiadas…”.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Esta sexta-feira à noite |FAFE EM DATAS: NOVO LIVRO DE ARTUR LEITE A APRESENTAR NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE FAFE

O município de Fafe promove esta sexta-feira à noite um sarau cultural que inclui a abertura da exposição “De Fafe com Amor” e o lançamento da obra literária Fafe em Datas, da autoria de Artur Magalhães Leite (edição Labirinto).
As actividades visam comemorar o Dia do Autor Português, que se assinala no fim-de-semana.
Docente e escritor, Artur Leite nasceu no dia 18 de Dezembro de 1948, na freguesia de Fareja, concelho de Fafe. Aos três anos de idade passou para a freguesia de Calvos, concelho de Guimarães. Reside actualmente na cidade de Fafe.
Estudou no Verbo Divino de onde saiu com o 7º ano. Ingressou de seguida na Universidade Católica de Braga. Posteriormente transferiu-se para a Universidade do Porto onde concluiu a licenciatura em Filosofia.
Uma vez regressado à vida civil, após ter cumprido serviço militar no Ultramar, ingressou no ensino oficial, onde se encontra actualmente. Leccionou nas escolas de segundo ciclo de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Felgueiras, Fafe, e ainda no extinto Liceu de Fafe.
Participou em Conselhos Directivos, na então Escola Preparatória nº 2 de Fafe, tendo exercido o cargo de secretário e de presidente, em períodos distintos. Foi sempre professor de História e Geografia de Portugal, e de Língua Portuguesa. Exerce, na actualidade, a sua actividade na Escola EB 2/3 Montelongo em Fafe.
É autor dos livros O Ensino em Fafe 1750-1974, publicado em 2005, O Culto à Senhora da Lapinha – Perspectiva Histórica e Etnográfica, publicado em 2007 e Calvos ao Longo da História, em 2008.

“DE FAFE COM AMOR” HOMENAGEIA OS POETAS LOCAIS

A exposição “De Fafe com Amor”, que abre ao público na noite de sexta-feira, foi organizada por docentes da Escola Secundária e pretende homenagear os poetas fafenses.
Patente pela primeira vez em Março, num dos blocos daquele estabelecimento de ensino, por ocasião das Primeiras Jornadas Literárias de Fafe, a exposição inclui uma breve biografia e um poema dos poetas Nuno Pinto Bastos, Artur Coimbra, Pompeu Miguel Martins, Salgado Leite, Augusto Lemos, Valdemar Gonçalves, Acácio Almeida, José Peixoto Lopes e João Ricardo Lopes.
De igual forma, se apresentam diversos poemas de alguns daquele autores sobre Fafe, como espaço de inspiração para o fazer poético.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Lançamento do livro “Vento Norte ao Sul” no Centro Cultural de Vila do Bispo

O Centro Cultural de Vila do Bispo recebe, no próximo dia 26 de Março, pelas 14h30, o lançamento do livro de poesia “Vento Norte ao Sul” de Maria Carolina Arriegas. A apresentação da obra estará a cargo do escritor Manuel Madeira, autor do prefácio.

Trata-se do primeiro livro da escritora que resulta da compilação de poemas que fazem referência ao barlavento algarvio e em especial ao Concelho de Vila do Bispo. De referir, ainda, que a poetisa participou em várias Colectâneas de Poesia de Vila do Bispo, editadas pelo município.
Esta iniciativa surge no âmbito das actividades da Biblioteca Municipal relativamente às Comemorações do Dia Mundial da Poesia e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo e da Editora Labirinto.

"Vento Norte ao Sul", de Maria Carolina Arriegas


segunda-feira, 15 de março de 2010

Convite - Apresentação do livro "Nos braços de um anjo e outros contos", de Tiago Magalhães

PRIMEIRAS JORNADAS LITERÁRIAS DE FAFE ANIMAM A CIDADE ENTRE 15 E 19 DE MARÇO

A Câmara Municipal de Fafe e a Escola Secundária de Fafe promovem as 1ªs Jornadas Literárias de Fafe, sob o lema “A Força Viva das Palavras…”, tendo como co-organizadores o Núcleo de Artes e Letras de Fafe, a editora Labirinto e o Cineclube de Fafe.
Colaboram ainda na iniciativa a Academia de Música José Atalaya e o município do Mogadouro.
As Jornadas vão desenrolar-se entre os dias 15 e 19 de Março, em espaços como a Escola Secundária, a Biblioteca Municipal, a Casa Municipal de Cultura e o Teatro-Cinema de Fafe.
Ao longo da semana, são diversas as iniciativas voltadas para o público escolar mas também para a população em geral, destacando-se a presença do escritor Mário Cláudio, a professora Isabel Pires de Lima e outros docentes universitários que vão falar de autores portugueses que fazem parte dos curricula escolares (Eça, Pessoa, Camões, Saramago, Régio), o lançamento de uma obra literária, espectáculos de teatro, projecção de filmes e outras actividades.
O programa arranca na segunda-feira, dia 15, pelas 10h00, no Teatro-Cinema de Fafe, com a apresentação da peça de teatro "A Midsummer Night`s Dream", de William Shakespeare, pela Avalon Theatre Company, para os alunos de inglês.
A abertura solene das Jornadas está prevista para as 15h00, na Biblioteca Municipal, seguindo-se meia hora depois, na Casa Municipal de Cultura, a abertura de Exposição Biobibliográfica de Trindade Coelho "Estas Infinitas Saudades...", cedida pelo Município do Mogadouro.
Pelas 16h30, no Bloco A da Escola Secundária, tem lugar a abertura da exposição “De Fafe, com Amor” (homenagem aos escritores de Fafe). Meia hora depois, na Biblioteca da Escola Secundária, realiza-se uma tertúlia de escritores locais.
À noite, na Biblioteca Municipal, tem lugar o lançamento da obra Nos braços de um anjo e outros contos, do jovem Tiago Magalhães, aluno da Escola Secundária.
Na ocasião, regista-se a abertura de uma feira do livro no mesmo local.
No dia seguinte, de manhã, o docente universitário José Cândido Martins (Universidade Católica) fala da obra “Memorial do Convento”, de José Saramago, enquanto de tarde na Escola Secundária, alguns escritores locais vão às salas de aula dialogar com alunos.
Às 21h30, na Biblioteca Municipal, o conhecido escritor Mário Cláudio dialoga com os leitores a propósito da sua obra, em poesia e em prosa.
Na quarta-feira, 17 de Março, o docente universitário João Amadeu Carvalho (Universidade Católica) fala da relação entre a “Mensagem” (Pessoa) e “Os Lusíadas” (Camões). À tarde, na Sala Manoel de Oliveira, regista-se a exibição do filme “Um Amor de Perdição”, de Mário Barroso, para o público escolar, a qual será repetida à noite para o público em geral.
Na quinta-feira de manhã, a docente Isabel Pinto Bastos fala da obra de teatro de José Régio e à tarde Isabel Pires de Lima fala da obra “Os Maias”, de Eça de Queirós para o público escolar.
Pelas 21h30, na Biblioteca Municipal, a docente universitária que foi ministra da cultura do anterior governo aborda o tema “Eça de Queirós: um escritor actual?”, seguido de debate.
Finalmente, na sexta-feira, último dia das Jornadas, haverá, ao longo do dia, leitura de poemas em serviços e instituições, numa acção designada “a poesia em viagem”, antecipando a evocação do Dia Mundial da Poesia.
Entretanto, às 10h15, 14h30 e 16h30, na Sala Manoel de Oliveira, é exibido o filme “Uma Aventura na Casa Assombrada”, de Carlos Coelho da Silva, para o público escolar.
Ás 21h30, no Teatro-Cinema, encerra o evento, com um espectáculo de variedades “De Fafe, com Amor…, que terá a colaboração da Academia de Música José Atalaya.

terça-feira, 2 de março de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sábado (pelas 16h00) - Clube Literário do Porto

Apresentação do livro O Estrangulador de Bonecos de Neve de Carlos Vaz, no Clube Literário do Porto - sábado, dia 23 de Janeiro, pelas 16h00.
Na imprensa:

"O título O Estrangulador de Bonecos de Neve confronta-nos com múltiplas emoções e a ele correspondem quarenta e sete contos do novo livro de Carlos Vaz. Três histórias entrelaçam este «estrangulador» (páginas 11, 46 e 57); são uma respiração que expressa as infinitas possibilidades inovadoras da escrita. Esse é, aliás, o timbre da criatividade de Carlos Vaz tanto na ficção como na poesia, áreas que tem vindo a trabalhar com um extraordinário sentido estético, apostado no aprofundamento e no pulsar da palavra enquanto síntese das grandezas e misérias da condição humana. Desses microcontos ressaltam metáforas da violência (violência compulsiva)e da impunidade. O homem cria e destrói o seu «boneco de neve»,dia após dia, limpando bem a «cena do crime» para «não deixar quaisquer vestígios forenses». Depois, na Primavera, vai aos jardins e estrangula «(...) as ramadas em conjunto, tapando a boca de cada uma das folhas para não chamarem o jardineiro». Mais adiante, num toque de mestre, Carlos Vaz faz o «meticuloso assassino de bonecos», «alérgico à avena», cair nas suas próprias teias, espirrando até mais não ao tentar estrangular espanta-pardais. Então desiste. Em termos de provas ADN, os espirros levam a melhor!Com ilustrações de Júlio Cunha, Mário Rebelo de Sousa, Isabel Ferreira Alves, Evelina Oliveira, Constança Lucas e César Taíbo, O Estrangulador de Bonecos de Neve é um livro intenso num movimento circular, de modo a que a alegoria organize a reflexão plena (caso do primeiro e último textos à volta de livros e leitores).Num misto de sonho e de angústia, Carlos Vaz satiriza a «insuportável leveza das coisas». E da inquietação nasce uma luminosa busca interior e um distinto sentido crítico."

Maria Augusta Silva, in: Jornal de Notícia e Diário de Notícias

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

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Blog da editora labirinto: edições, livros, autores, notícias, novidades.